Cantora somente conseguiu imprimir a verdadeira personalidade artística no LP ‘Samba eu canto assim’, produzido por Armando Pittigliani em 1965 com música
Segundo documentos enviados pela produtora ao governo do Rio de Janeiro, cantora não fará outro show na América do Sul neste ano. Lady Gaga durante a premie
Capa do álbum ‘...Sweet Edy...’, de Edy Star Divulgação ♫ MEMÓRIA ♪ A morte de Edy Star (1938 – 2025) na madrugada desta quinta-feira, 24 de abril
O grupo carioca Moptop lança o álbum em maio e programa o primeiro show do retorno para julho em São Paulo (SP) Divulgação ♫ ANÁLISE ♪ É curioso e si...
O grupo carioca Moptop lança o álbum em maio e programa o primeiro show do retorno para julho em São Paulo (SP) Divulgação ♫ ANÁLISE ♪ É curioso e sintomático que a volta do Moptop – grupo carioca de indie rock que esteve em evidência na segunda metade dos anos 2000 – tenha sido anunciada dias após a notícia de que a banda potiguar Far From Alaska entrará em recesso após a gravação de álbum audiovisual em show acústico. Formado na cidade do Rio de Janeiro (RJ) em 2003 e fora de cena desde 2010, o Moptop retorna após 15 anos com disco, show e a mesma formação original do quarteto, deixando no ar uma questão: ainda há lugar para o grupo de indie rock no mercado brasileiro de música pop? Gabriel Marques (voz e guitarra), Rodrigo Curi (guitarra), Daniel Campos (baixo) e Mario Mamede (bateria) apostam que sim e planejam o lançamento em maio de álbum com músicas inéditas, Ghosts, promovido pelo single Last time, em rotação desde ontem, 11 de abril. Na sequência, o Moptop volta aos palcos, já com show agendado para 12 de julho na casa Augusta Hi-Fi, na cidade de São Paulo (SP). Em mercado cada vez mais fragmentado, o indie rock ocupa espaços cada vez menores. Mas resta uma chance para o Moptop: tentar entrar no circuito de festivais, hoje bem mais forte do que na década em que o grupo virou uma das sensações (mais pela imprensa musical do que pelo público...) por conta do primeiro álbum, Moptop (2006), disco que ecoava o som da banda norte-americana Strokes e ao qual se seguiu um segundo álbum, Como se comportar (2008), de som menos sujo. Na época desses dois discos, o Moptop contava com o dinheiro e o marketing de uma gravadora multinacional, a Universal Music. Já o anunciado terceiro álbum, Ghosts, foi gravado de forma inteiramente independente. É um disco autoral com dez músicas, todas compostas em inglês, como nos primórdios do Moptop, cuja demo inicial Delux também foi gravada em inglês. Talvez a saída para o Moptop em 2025 seja mais o aeroporto do que o circuito nacional de festivais, cujas programações tendem a repetir os mesmos nomes, com pouco ou nenhum espaço para ousadias e apostas mais arriscadas. Como os guitarristas Gabriel Marques e Rodrigo Curi já vivem no exterior, a opção pelo álbum em inglês soa mais natural e, de certa forma, até providencial. De todo modo, o retorno do Moptop é surpresa que atesta que o pulso do indie rock ainda pulsa, em que pese a fraqueza desse gênero musical em um mercado voltado para a mistureba pop que mobiliza multidões.