cover
Tocando Agora:

Visitantes

5560 Online
396973 Visitas

Locutor no Ar

announcer

Rádio Topgalaxygroup a mais Top de todas as galáxias

Institucional

Aplicativos

Multiplataforma App Web
Disponível no Google Play
Disponível na App Store

Últimos Vídeos

Live Tgg e Amigos

Live Tgg e Amigos

2 anos atrás

"Nessa balada" - Música Eletrônica | Instrumental Beat

"Nessa balada" - Música Eletrônica | Instrumental Beat

2 anos atrás

Últimas Notícias

Conheça o álbum assumidamente gay em que Edy Star trouxe ícones da MPB para o universo do glam rock tropical

Conheça o álbum assumidamente gay em que Edy Star trouxe ícones da MPB para o universo do glam rock tropical

Capa do álbum ‘...Sweet Edy...’, de Edy Star Divulgação ♫ MEMÓRIA ♪ A morte de Edy Star (1938 – 2025) na madrugada desta quinta-feira, 24 de abril

9 horas atrás
Hits e prêmios em ofícios do governo: como produtora convenceu secretaria do Rio a apoiar show de Lady Gaga

Hits e prêmios em ofícios do governo: como produtora convenceu secretaria do Rio a apoiar show de Lady Gaga

Com menções a 'Abracadabra' a 'Die With a Smile', documentos enfatizam o impacto cultural da cantora. Lady Gaga em 'Poker Face' Reprodução/YouTube Para conv

11 horas atrás
Morre Edy Star, estrela que iluminou o universo glam brasileiro nos anos 1970

Morre Edy Star, estrela que iluminou o universo glam brasileiro nos anos 1970

Artista deixa disco inédito com músicas de Raul Seixas e lega obra que inclui álbuns feitos com a liberdade e a ousadia que guiaram o performer. Edy Star (19

16 horas atrás

Morre Edy Star, estrela que iluminou o universo glam brasileiro nos anos 1970

Cantor deixa disco inédito com músicas de Raul Seixas e lega obra que inclui álbuns feitos com a liberdade e a ousadia que guiaram o artista em 87 anos de vi...

Morre Edy Star, estrela que iluminou o universo glam brasileiro nos anos 1970
Morre Edy Star, estrela que iluminou o universo glam brasileiro nos anos 1970 (Foto: Reprodução)

Cantor deixa disco inédito com músicas de Raul Seixas e lega obra que inclui álbuns feitos com a liberdade e a ousadia que guiaram o artista em 87 anos de vida. Edy Star (1938 – 2025) morre em São Paulo (SP), aos 87 anos, dias após acidente doméstico Andres Costa / Divulgação ♫ OBITUÁRIO ♪ A estrela de Edivaldo Souza (10 de janeiro de 1938 – 24 de abril de 2025) se apagou na madrugada de hoje, mas o brilho de Edy Star permanecerá na história da música brasileira como o primeiro artista glam do universo da MPB. Baiano de Juazeiro (BA), o cantor sofreu acidente doméstico há dias e morreu em hospital de São Paulo (SP), aos 87 anos, vítima de insuficiência respiratória, insuficiência renal aguda e pancreatite aguda. Edy Star deixa álbum inédito, gravado no ano passado com o repertório de Raul Seixas (1945 – 1989) e a participação do cantor Edson Cordeiro. Revisitar a obra do roqueiro conterrâneo foi amarrar as pontas de uma história que, em 1971, juntou Edy Star com Raul, Miriam Batucada (1947 – 1994) e Sérgio Sampaio (1947 – 1994) na gravação do álbum Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta Sessão das 10, título anárquico da discografia brasileira, cercado de lendas sobre a feitura e a edição. Ícone gay da contracultura brasileira, Edy Star manteve hasteada a bandeira da liberdade desde a infância e adolescência passadas na Bahia natal até os últimos anos vividos em São Paulo (SP) em rota existencial que destacou a vinda do artista para o Rio de Janeiro (RJ), cidade onde o performático intérprete barbarizou na década de 1970 em shows em boates da marginalizada região central. Foi também no Rio que Star gravou e lançou em 1974 o primeiro álbum solo, ...Sweet Edy..., com músicas inéditas de medalhões da MPB como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Roberto Carlos em parceria com Erasmo Carlos (1941 – 2023). Em ...Sweet Edy..., Star mergulhou no universo do glam rock gringo, mas com o sabor tropical do Brasil e da América Latina. Aliás, Edy é parceiro de Gilberto Gil em Procissão (1965), um dos primeiros sucessos de Gil. O artista conseguiu o crédito de coautor da música nos anos 2010 após acordo com Gil. Edy Star também transitou pela Espanha, país onde morou por quase duas décadas. Na volta ao Brasil, o cantor retomou a discografia com a edição, em 2017, do álbum Cabaré star, produzido por Zeca Baleiro com Sérgio Fouad. Neste disco de teatralidade dionisíaca, o artista cantou com Caetano Veloso, Ney Matogrosso – cantor que de certa forma abriu portas no mercado para o Edy Star, em 1973, com a postura libertária do trio Secos & Molhados – e Filipe Catto. O último álbum de Edy, Meu amigo Sérgio Sampaio (2023), foi lançado há dois anos e reconectou o artista a um universo de marginalidade no qual ele sempre esteve mergulhado de forma mais ou menos profunda. Como artista, Edy Star ecoou a irreverência do teatro de revista e a espirituosidade dos cabarés, rompendo rótulos e expressando a liberdade que exercitou nos 87 anos de vida, a ponto de ter sido gay assumido na Bahia dos anos 1950, época em que a homossexualidade era praticada dentro dos armários. “Depois de duas tentativas de suicídio e um câncer, tudo é lucro”, contabilizou o artista em entrevista para o documentário Antes que me esqueçam, meu nome é Edy Star (2024), dirigido por Fernando Moraes. Artista multimídia, Edy Star também brilhou no rádio, na televisão e no teatro, sempre buscando ousadia estética. A música foi somente um dos veículos encontrados pelo artista para exercitar a liberdade na vida louca vida.